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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Que bicho é esse? Especial Cavalos - Parte 2




Continuamos a conhecer mais sobre os cavalos da Mini Fazenda:



O Apaloosa

Todo mundo já viu um Apaloosa, nem que tenha sido somente nos velhos filmes de Faroeste, pois ele é o cavalo dos Índios, a raça mais antiga da América do Norte.
Sua pelagem pintalgada é característica principal da raça.
O Apaloosa passou por processos de ‘afinar’ a raça sem critérios, o que acabou o enfraquecendo. Somente em 1938, depois de ter sido levado para a Europa, e passado por processos mais criteriosos, surgiu uma nova variante, mais robusta que a raça Norte Americana, e foi a partir daí que a história dessa raça teve uma grande reviravolta tornando o Apaloosa um dos cavalos mais populares do mundo.
Hoje, ele é usado para corridas e saltos, além de lazer e até mesmo para a lida com o gado.

Por ser um cavalo muito bonito e de pelagem peculiar, ele era bastante aguardado na coleção Faroeste, e para alegria do nosso moderador Nyan, com a chegada da já citada coleção, hoje ele mora livremente na nossa fazenda.

O Cavalo de Kentucky

Pouco se conhece sobre esse cavalo que curiosamente, sempre esteve presente em nossas vidas sem que nos déssemos conta. Sim, afinal todo mundo já assistiu a algum filme de Cowboy na vida. E ele estava lá, servindo fielmente ao mocinho do filme. Ele era uma espécie doméstica que retornou a vida selvagem e foi novamente domesticado. Nunca foram muito numerosos, e hoje não mais existem em estado selvagem. Foram criados para serem montados e por seu temperamento dócil, o cavalo de Kentucky era a raça preferida dos diretores de Faroeste.

E como a arte imita a vida (ou seria o contrário?), na nossa fazenda não poderia ser diferente, pois o Cavalo de Kentucky está presente nela, sem que nos déssemos conta, afinal, o Cavalo do Xerife, nada mais é do que o Cavalo de Kentucky.


O Mangalarga Marchador

Sim, o Brasil também contribuiu para o surgimento de novas raças de cavalos.
Em 1812, D.João VI presenteou o Barão de Alfenas com um garanhão da raça Alter Real. E esse garanhão, ao cruzar com as éguas da fazenda ao sul de Minas, deu origem a um cavalo de andar macio e cadenciado.
Esse cavalo logo chamou a atenção do proprietário da Fazenda Mangalarga, que levou alguns exemplares para sua fazenda no estado do Rio de Janeiro. E, devido ao Porte e ao andar peculiar, logo foi notado pelos nobres do Império e se espalhou por todo o estado.
E numa alusão a Fazenda de onde vinha e ao seu andar peculiar, resolveram batiza-lo de Mangalarga Marchador.
E foi assim que surgiu a nossa mais famosa raça de cavalos.
É utilizado em práticas esportivas de montaria e hoje, o Mangalarga é detentor de recordes de animais registrados, expostos e de altos preços em leilões.


O Alter Real

O Alter Real é uma raça Portuguesa e foi criado para servir a corte.
Em 1748, foram importadas 300 éguas andaluzas para a cidade de Alter Chão (o que deu origem a primeira parte do nome dessa raça) e lá foi desenvolvido para exibições na capital. Mas devido as invasões de Napoleão Bonaparte em 1810, essa raça quase foi extinta.
Somente no fim do século XIX, foram feitas tentativas para recuperação da raça e hoje, apesar de não haver mais perigo de extinção, o Alter Real ainda não é uma raça muito numerosa.

O Andaluz

Ele é o mais antigo cavalo de sela do mundo, e como o próprio nome da raça sugere, ele é originário da região de Andaluzia, na Espanha.
Durante muitos anos, o Andaluz foi a mais apreciada raça de cavalo no mundo inteiro, mas por ser muito utilizado em cruzamentos para surgimento de novas raças (Sim existe sangue do Andaluz em várias raças de cavalos modernos, desde cavalos ingleses até os norte americanos como os Quartos de Milha e Apaloosas.), acabou perdendo espaço para cavalos mais leves como o Puro sangue Inglês, que era mais apto a corridas.
O Andaluz resiste até hoje (sim, ele ainda é utilizado em touradas e em algumas modalidades de salto), mas já não é tão procurado como antigamente, mas mesmo assim, deixa um legado importantíssimo para essas raças mais modernas.

Por ser uma espécie de avô de várias raças recentes, acredito que os garanhões que moram na nossa fazenda, tenham sido inspirados nessa raça.

O Mustang

À exemplo da águia de cabeça branca e do lobo, o Mustang é o símbolo vivo da história dos Estados Unidos.
Quando os conquistadores espanhóis chegaram as terras ianques, os cavalos selvagens já estavam extintos.
E com os espanhóis vieram o gado e os cavalos da raça Andaluz e assim esses animais foram introduzidos no Novo mundo.
No século XIX, depois de se estabelecerem, os espanhóis resolveram doar para os nativos alguns cavalos espanhóis, que fugiram e tornaram-se selvagens. Formando grandes manadas que se espalhavam desde o México até as planícies ocidentais norte americanas. Para se ter uma idéia, no início do século XX eles eram em mais de 1.000.000 de exemplares em todo os EUA, mas em 1970, esse número se reduziu drasticamente, devido a caça indiscriminada.
Hoje o Mustang (cujo nome significa sem dono, vagabundo) é protegido por lei e algumas manadas, com poucos exemplares, ainda podem ser vistas galopando pelas planícies americanas.

Mas é importante salientar, que apesar do Mustang ser considerado um cavalo totalmente selvagem, isso não é totalmente verdade, ele é apenas um cavalo doméstico que retornou a vida selvagem.

Quem é das antigas vai lembrar que na coleção do Dia das Mães do ano passado, a Mini Fazenda nos brindou com uma das melhores coleções já feitas, que juntando um certo número de penas podíamos trocar por vários animais filhotes que iam crescendo na nossa fazenda. Nessa coleção veio um potrinho que depois de crescido lembrava bastante o Mustang. Infelizmente, com a chegada dos novos estábulos, o antigo cavalo foi reformulado para se enquadrar no novo ‘’padrão’’.

Bons tempos em que não ganhávamos uma galinha como presente do Dia das Mães.

E como vocês podem ver, algumas raças acima descritas ainda não existem na nossa fazenda, mas como essa semana as novidades vem a Galope, eu aposto no Mangalarga Marchador como a nova raça a habitar a nossa fazenda. E você?

Um comentário:

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