Que bicho é esse? Especial Cavalos - Parte Final

Cavalos de Sangue Frio e os Pôneis

Já conhecemos essa semana algumas raças de Cavalo de Sangue Quente e Sangue Muito Quente, e hoje, dando continuidade ao ‘Especial Cavalos’, vamos conhecer um pouquinho mais sobre as raças de cavalos de Sangue Frio e de Pôneis que já habitam a nossa fazenda.

O Pônei

Ao contrário do que uma maioria pode achar, o Pônei é um animal primitivo, e evoluiu junto com as outras espécies de eqüinos, ou seja, ele não é pequeno porque foi desenvolvido para ser daquele tamanho, ele É daquele tamanho.

Obviamente, à exemplo das demais raças de cavalos, foram desenvolvidas várias raças de Pôneis que se espalharam por vários continentes, sendo as raças mais tradicionais encontradas na Europa e na América do Sul.

Os Pôneis não ultrapassam a altura de 1,50m, mas apesar da pequena estatura, eles possuem as mesmas aptidões de raças maiores, sendo utilizados para montaria de crianças, serviços de tração e até mesmo em alguns esportes hípicos.

Na nossa fazenda nós temos pelo menos 3 tipos de Pôneis: O Pônei Comum, o Pônei Caramelo (que não é uma raça e sim, uma variante de pelagem) e o Pônei de Dartmoor, que é uma raça específica da região de Dartmoor, uma área montanhosa localizada no Sudoeste da Inglaterra, onde os pôneis foram utilizados para o trabalho de extração de Estanho nas Minas de Cornish.

Ahn, vale ressaltar que algumas fazendas possuem o Pônei Branco (que também não é uma raça, e sim uma variante de pelagem) preso em balões coloridos, o que é uma verdadeira agressão à natureza. Fica a sugestão para que criemos a campanha Soltem o Pônei!!!!

Comunidade para isso já existe!!!!

O Mini Horse

Diferente dos Pôneis, o Mini Horse foi desenvolvido para ser uma raça pequena, por conta disso possui tripla aptidão, pois servem tanto para sela, tração ou simplesmente para serem criados como animais de estimação.

São verdadeiros ‘cavalos de brinquedo’, devido a sua docilidade e apego ao dono.

Sua estrutura é a de um cavalo em Miniatura, e necessitam de pouquíssimo espaço para sua criação.

Temos dois exemplos de Mini Horses na nossa fazenda: O Cavalo Alemão e o Cavalo Falabella.

O Cavalo Alemão é considerado por muito criadores como uma raça de Pônei, mas à exemplo do Cavalo Falabella, estudos de sua estrutura óssea revelaram que ele é um Mini Cavalo, e não um Pônei.

O Cavalo Falabella é originário da Argentina e tem esse nome porque a Família Falabella (tradicional naquele país) foi responsável pela evolução dessa raça.

Como todo Mini Horse, o Falabella é muito apegado ao dono e são muito inteligentes. Medem no máximo 60 cm de altura e são considerados os menores cavalos do mundo.

 O Cavalo Bretão

O Bretão é a raça mais conhecida de cavalo de tração do mundo, devido a sua força e disposição para o trabalho, ele é utilizado para trabalhos agrícolas e atrelagem.

São muito dóceis e devido a sua inteligência, é muito fácil adestrar essa raça.

Ele chega a medir 1,60 de altura e foi desenvolvido em 1830, na região da Bretanha, França, de onde vem o seu nome.

Devido a sua facilidade em se adaptar aos climas, hoje, o Bretão é encontrado no mundo inteiro.

O Ardenês

O Ardenês (Ou cavalo real, como também é conhecido por alguns criadores), apesar de sua aparência nobre, também é um cavalo de tração.

Mas não é um cavalo de tração comum, é o cavalo favorito da Rainha da Bélgica, para onde foi importado depois de ter surgido na França.

Eram originalmente usados para puxar carruagens, e hoje são utilizados para o transporte de madeiras, em regiões de difícil acesso aos veículos modernos.

Apesar de ser bastante musculoso, o Ardenês  é muito compacto, medindo no máximo, 1,60 de altura.

Existem registros com mais de 2.000 anos do surgimento dessa raça, sendo inclusive mencionado pelo Imperador Romano, Júlio César, em suas narrativas de guerra.

O Shire

È um gigante no mundo dos eqüinos, mas apesar do seu tamanho (chega a medir até 1,80 de altura e pesar mais de uma tonelada), o Shire é extremamente dócil.    

Ele é originário da Inglaterra e foi muito utilizado em batalhas medievais, onde poderiam se observar algumas de suas principais características: A força e a resistência. Sim, o Shire podia suportar o peso do seu cavaleiro (com armadura e lança) sem perder velocidade.

Com a evolução mundial, o Shire começou a perder espaço e hoje, é um raça em extinção.

Curiosamente, ele foi reintroduzido à vida selvagem e hoje é possível encontrar pequenas manadas desses cavalos vivendo em liberdade em alguns bosques ingleses. Com o retorno a vida selvagem, eles se tornaram muito ariscos e apesar do seu tamanho, difíceis de observar em natureza, o que deve ter lhe dado à alcunha de cavalo tímido, como ele é conhecido na nossa fazenda.

O Lusitano do Oeste

Ele é originário da região da Lusitânia, na Península Ibérica e durante a antiguidade, foram considerados pelos Gregos e Romanos como os melhores cavalos de combate e sela do mundo. 

O Lusitano tem mistura de Árabe, Puro Sangue Inglês e outras raças turcas, e apesar de ser um cavalo muito antigo, só foi reconhecido como uma raça distinta em 1967.

È o cavalo ideal para iniciantes na prática da Equitação, devido a sua docilidade, submissão e confiabilidade.

Pesa cerca de 500 Kg e mede até 1,60 de altura.

Por ser um excelente cavalo de Sela (O que remete automaticamente aos cowboys) e pelo segundo nome da raça (Oeste), acredito que a Vostu tenha se equivocado ao lançar esse animal na Coleção faroeste, pois pesquisei nos meus registros particulares e também em sites especializados na Internet, e não consegui encontrar nada que pudesse associá-lo a essa coleção.

De qualquer maneira, ele veio e hoje vive feliz na nossa fazenda.

O Crioulo

O Crioulo é originário da Península Ibérica e é o resultado do cruzamento do Andaluz com o Rocine, uma antiga raça de cavalos nativos da Espanha. Mas foi na América que ele ganhou fama.

Sim, pois junto com a chegada de Cristóvão Colombo à América em 1492, vieram os primeiros cavalos crioulos a pisar no novo mundo. E com a exploração das três Américas, o Crioulo espalhou-se por todo o continente americano, sendo que no Brasil, adaptou-se muito bem aos Pampas gaúchos, se tornando inclusive, símbolo do local.

È um cavalo forte por excelência e ideal para montaria, mas também foi utilizado como cavalo de tração, ao puxar diligências no desbravamento do velho Oeste.

O Crioulo (ou cavalo de cachos, como também é conhecido devido ao tamanho da sua crina ondulada) não é um cavalo muito grande, tem em torno de 1,40 e chega a pesar 400 kg.

O Cavalo Albino

O Cavalo Albino não é uma raça específica, pode acontecer a qualquer raça de cavalo. Na verdade, pode acontecer a qualquer espécie animal (inclusive seres humanos). O Albinismo é uma anomalia genética, na qual ocorre um defeito na produção de Melanina (que é a substância que dá o pigmento a pele). Essa anomalia é a causa da ausência total ou parcial da pigmentação da Pele, Olhos e dos Cabelos.

Como a Vostu adora lançar animais Ruivos e Albinos, o Cavalo Albino não poderia ficar de fora da nossa fazenda.

O Pangaré

Eles são os Vira-latas (SRD = Sem Raça Definida) dos eqüinos, são resultados de cruzamentos de várias raças, sem que apresentem características próprias de nenhuma.

O pangaré é de muita utilidade para o ser humano, seja puxando carroças, seja transportando pessoas, eles estão presentes na nossa vida há bastante tempo.

Como eles resultam de várias raças, é difícil precisar um tamanho ou mesmo uma cor de pelagem específica, sendo possível se encontrar pangarés nas mais diversas cores. E elas estão representadas nos pangarés existentes na nossa fazenda.

Os Cavalos Mitológicos

Eles não existem na vida real, apenas nos livros de História e em filmes de Hollywood como A lenda e Fúria de Titãs, que imortalizaram esses animais no nosso imaginário popular.

O Cavalo Alado, na figura de Pégassus, nada mais é do que um cavalo com asas. E o Unicórnio, como o próprio nome diz, cavalo de um único corno, ou seja, cavalo de um único chifre e podem ser encontrados na nossa fazenda também.

                                                                                

Antes de encerrar esse ‘Especial Cavalos’, queria agradecer aos Fazendeiros Cris e Nyan, que gentilmente me cederam alguns prints e agradecer também ao Site Arca de Noé, de onde eu retirei bastante informação para trazer pra vocês.

Infelizmente não consegui identificar e encontrar registros das raças de cavalos já existentes na nossa fazenda denominadas como Cavalo Ruivo e Cavalo Italiano, e infelizmente também, raças como o Campolina, o Shetland e o Sorraia vão ficar para uma próxima vez.

Quem sabe quando eles aportarem na Fazenda? Afinal, com as novidades dessa semana, nunca se sabe o que está por vir.